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FRATERNIDADE ROSACRUZ in LUSITANIA Lusitano Centro Rosacruz Max Heindel Autorizado por The Rosicrucian Fellowship Rua de Cedofeita, 455 1º sala 8 * 4050-181 PORTO
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COLETÂNEAS DE UM MÍSTICO Gleanings of a Mystic - (1922) By Max Heindel Omissis…
CAPÍTULO XX O SIGNIFICADO CÓSMICO DA PÁSCOA PRIMEIRA PARTE Na manhã da sexta-feira Santa de 1857, Richard Wagner, o maior artista do século dezanove, sentou-se na varanda de uma vivenda suíça situada nas margens do lago de Zurique. O panorama que se descortinava ao redor estava banhado por um glorioso brilho do Sol; paz e boa vontade pareciam vibrar por toda a Natureza. A criação inteira palpitava de vida e o ar estava carregado da deliciosa fragrância dos bosques de pinho -bálsamo gratificante para um coração atormentado e uma mente agitada. De
súbito, como um raio caído do céu azul, surgiu na alma profundamente
mística de Wagner a lembrança do execrável significado daquele dia -
o mais sombrio e doloroso do ano cristão. Essa lembrança inundou-o de
tristeza pelo contraste com o que via. Era uma incongruência marcante
entre o alegre cenário que tinha diante de si, a actividade notável da
Natureza em luta pela renovação da vida após o longo sono hibernal, e
o mortal esforço do Salvador torturado na cruz; entre os gorjeios
plenos de vida e de amor dos milhares de cantores de pena nos bosques,
nas charnecas e nos prados, e os hediondos gritos de ódio duma turba
enfurecida que insultava e zombava do mais nobre ideal que o mundo já
conheceu; entre a maravilhosa energia criadora manifestada pela Natureza
na primavera, e o elemento destruidor do homem que assassinou o carácter
mais nobre que já agraciou a Terra. Enquanto
Wagner assim meditava sobre os paradoxos da vida, ocorreu-lhe a pergunta: "Há
alguma relação entre a morte do Salvador crucificado na Páscoa, e a
energia vital que se manifesta tão abundantemente na primavera, quando
a Natureza começa a vida de um novo ano?" Mesmo
que Wagner não percebesse conscientemente o significado total da relação
entre a
morte do Salvador e o rejuvenescimento da Natureza, não obstante havia
encontrado a chave de um dos mais sublimes mistérios com que o espírito
humano já se deparou em sua peregrinação do barro a Deus. Na
noite mais escura do ano (Hemisfério Norte), quando a Terra dorme mais
profundamente no abraço do frio Boreal, quando as actividades materiais
descem ao nível mais baixo, uma onda de energia espiritual transporta
em sua crista a "Palavra do Céu", divina e criadora, para um nascimento
místico no Natal. Então, como uma nuvem luminosa, o impulso
espiritual paira sobre o mundo que "não O conheceu", porque
Ele "brilha nas trevas" do inverno, quando a Natureza está
paralisada e muda. Essa
divina "Palavra" criadora contém uma mensagem e tem uma missão.
Nasceu para "salvar
o mundo" e "para dar sua vida pelo mundo". Deve
necessariamente sacrificar sua palavra para conseguir o rejuvenescimento
da Natureza. Gradativamente sepulta-se na Terra e passa a infundir sua
própria energia vital nos milhões de sementes que jazem adormecidas no
solo. Sussurra a "palavra de vida" nos ouvidos dos animais e pássaros,
até que o evangelho das boas novas tenha sido pregado a todas as
criaturas. O sacrifício completa-se totalmente na época do ano em que
o Sol cruza seu nodo oriental no equinócio da primavera (Hemisfério /Norte).
Então, a divina palavra criadora expira. Num sentido místico, ela
morre sobre a cruz da Páscoa, emitindo um último brado de triunfo: "Está
consumado!" (Consummatum est). Do
mesmo modo que o eco volta a nós muitas vezes repetido, assim também o
canto celestial de vida se repete sobre a Terra. A criação inteira
entoa um cântico de louvor, que é repetido sem cessar pelo coro de uma
legião de línguas. As pequeninas sementes no seio da Mãe Terra começam
a germinar, brotando e despontando em todas as direcções, e logo um
maravilhoso mosaico de vida, um tapete verde aveludado, bordado de
flores multicores, toma o lugar da mortalha do imaculado branco gelado.
Dos animais de pelo e pena, em todos a "palavra de vida"
ressoa como uma canção de amor, impelindo-os ao acasalamento. Geração
e multiplicação tornam-se o lema em toda parte - O Espírito
libertou-se para uma vida mais abundante. Podemos
observar todos os anos, misticamente, o nascimento, a morte e a
ressurreição do Salvador - omo o fluxo e o refluxo de um impulso
espiritual que culmina no solstício do inverno - Natal - e sai da Terra
logo após a Páscoa, quando a "palavra" sobe ao Céu no
domingo de Pentecostes. Mas lá não fica para sempre. Disseram-nos que
"dali retornará no Juízo". Portanto, quando o Sol desce pelo
Equador, em Outubro, através do signo de Balança - época em que os
frutos do ano são colhidos, pesados e classificados por tipos - começa
a descida do espírito do novo ano, culminando esta descida no
nascimento de Cristo no Natal. O
homem é uma miniatura da Natureza. O que acontece em grande escala na
vida de um planeta, como a nossa Terra, ocorre em escala menor ao longo
da vida do homem. Um planeta é o corpo de um grande, maravilhoso e
exaltado Ser, um dos Sete Espíritos diante do Trono (do Pai Sol). O
homem também é um espírito "feito à sua imagem e semelhança".
Assim como um planeta gira em seu caminho cíclico ao redor do Sol de
onde é emanado, assim também o espírito humano se move numa órbita
em volta de sua fonte central - Deus. Sendo elípticas as órbitas
planetárias, possuem pontos muitíssimo próximos e outros extremamente
afastados dos seus centros solares. De maneira análoga, a órbita do
espírito humano é elíptica. Estamos mais perto de Deus quando nossa
jornada cíclica leva-nos à esfera de actividade celeste - o Céu – e
estamos mais separados d' Ele durante a vida terrena. Tais mudanças são
necessárias ao nosso crescimento anímico. Assim como as festividades
do ano assinalam o carácter repetitivo de acontecimentos importantes na
vida de um Grande Espírito, do mesmo modo nossos nascimentos
e mortes são factos de repetição periódica. E tão impossível para
o espírito permanecer
definitivamente no Céu ou na Terra, como o é para um planeta deter-se
em sua órbita. A mesma imutável lei de periodicidade que
determina a ininterrupta sequência das estações - a alternação do
dia com a noite e os fluxos e refluxos das marés - governa também a
marcha progressiva do espírito humano tanto no Céu como na Terra. Dos
domínios de luz celestial onde vivemos em liberdade, sem as limitações
do tempo e do
espaço, onde vibramos em uníssono com a infinita harmonia das esferas,
descemos para nascer no mundo físico, onde nossa vista espiritual se
torna obscurecida pelo anel mortal que nos agrilhoa a esta fase de
limitações da nossa existência. Vivemos algum tempo aqui, depois
morremos e subimos aos céus, para renascer e morrer outra vez. Cada
vida terrena é um capítulo da história seriada da vida, extremamente
humilde em seu começo, mas crescendo em interesse e importância à
medida que ascendemos para estágios de responsabilidade humana cada vez
mais altos. Nenhum limite é concebível, pois somos divinos em essência
e, portanto, temos latentes em nós as infinitas possibilidades de Deus.
Quando tivermos aprendido tudo o que este mundo tem para ensinar-nos,
uma órbita mais ampla, uma esfera maior de utilidade sobre humana
abrir-se-á às nossas maiores capacidades. "Oh,
Minh'alma! Constrói para ti mansões mais majestosas, enquanto as estações
passam ligeiramente! Abandona
o teu invólucro finalmente; Ergue cada novo templo, mais nobre que o
anterior com cúpula celeste, com domo bem maior, e que te libertes
decidida largando tua concha superada, nos agitados mares desta vida."
Assim escreveu Oliver Wendell Holmes, comparando a progressão espiral
na ampliação do anel de um náutilo, com a expansão da consciência,
que é o resultado do crescimento anímico num ser humano em evolução. "Mas,
e Cristo?" - pode alguém perguntar: "Você não acredita
n'Ele? Você está discorrendo sobre a Páscoa, o feriado que comemora a
morte cruel do Salvador e Sua gloriosa e triunfante ressurreição,
todavia parece referir-se a Ele mais como uma alegoria do que como um
facto real". Certamente
nós cremos em Cristo; amamo-Lo de todo o coração e com toda a nossa
alma, mas queremos enfatizar a crença de que Cristo é a primícia da
raça. Ele disse que nós poderíamos fazer as coisas que Ele fez,
"e maiores ainda". Portanto, somos Cristos em formação. "Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém Se não nascer dentro de ti, tua alma ficará perdida. Em vão olharás a Cruz do Gólgota. A menos que dentro de ti, ela seja novamente erguida". Assim
visualizou Angelus Silesius, com verdadeira compreensão mística dos
requisitos essenciais
para a realização de nossos desejos. Estamos
muito habituados a buscar um Salvador externo ao mesmo tempo que
abrigamos um demónio interno, mas até que Cristo seja formado EM NÓS,
conforme disse Paulo, buscaremos em vão. Assim como é impossível
percebermos a luz e a cor ao nosso redor sem o registo de suas vibrações
pelo nosso nervo óptico, e assim como permanecemos inconscientes do som
quando o tímpano dos nossos ouvidos está insensível, do mesmo modo
permanecemos cegos à presença de Cristo e surdos à Sua voz, enquanto
não despertarmos nossa natureza espiritual interna. No entanto, uma vez
despertada essa natureza espiritual, o Senhor do Amor revela-se
como uma realidade primordial, baseado no princípio que, fazendo-se
vibrar um diapasão, outro diapasão do mesmo tom começará também a
vibrar, enquanto outros de tons diferentes ficarão mudos. Por isso,
Cristo disse que Suas ovelhas conheciam-No pelo som de Sua voz,
à qual respondiam, mas a voz do estranho não ouviam (João 10:). Não
importam nossos credos, todos somos irmãos em Cristo, portanto
regozijemo-nos: o Senhor ressuscitou! Busquemo-Lo
e esqueçamos nossos credos e outras diferenças de menor importância. CAPÍTULO XXI O SIGNIFICADO CÓSMICO DA PÁSCOA SEGUNDA PARTE Mais
uma vez chegamos ao acto final do drama cósmico que envolve a descida
do Raio solar
de Cristo ao interior da matéria de nossa Terra, o qual se completa no
nascimento místico comemorado no Natal, e depois na Morte Mística e
Libertação celebradas após o equinócio da primavera, quando o Sol do
novo ano inicia sua ascensão às esferas superiores dos céus
setentrionais, depois de verter sua vida para salvar a humanidade e
revigorar todas as coisas sobre a Terra. Nessa época do ano, uma nova
vida, uma energia intensificada circulam com força irresistível nas
veias e artérias de todos os seres vivos, inspirando e instilando neles
novas esperanças, novas ambições e nova vida, e impelindo-os a novas
actividades pelas quais possam aprender novas lições na escola da
experiência. Consciente ou inconscientemente, tudo o que tem vida
beneficia-se desse manancial de energia fortalecida. Até a planta
responde por um aumento de circulação da seiva, que resulta na renovação
das folhas, flores e frutos, meios pelos quais esta classe de vida se
expressa a si mesma e evolui para um estado superior de consciência. Ainda
que maravilhosas sejam essas manifestações físicas externas, e ainda
que possa ser chamada de gloriosa essa transformação que converte a
Terra de um deserto de neve e gelo num formoso jardim florido, isto é
insignificante diante das actividades espirituais que se efectuam
paralelamente. As características salientes do drama cósmico são idênticas,
em termos de época, aos efeitos materiais do Sol nos quatro signos
cardeais - Aries, Câncer, Libra e Capricórnio - porque os eventos mais
significativos ocorrem nos pontos equinociais e solsticiais. Realmente
é um fato verdadeiro que "em Deus vivemos, nos movemos e
temos o nosso ser".
Fora d'Ele não poderíamos existir; vivemos por e através de Sua vida;
movimentamo-nos e agimos por e através de Sua fortaleza; é o Seu poder
que sustenta nossa morada, a Terra, e sem Seus incessantes e invariáveis
esforços o universo desintegrar-se-ia por si mesmo. Sabemos
que o homem foi feito à semelhança de Deus, e é-nos dado compreender
que, consoante
a lei de analogia, possuímos internamente certos poderes
latentes idênticos àqueles que vemos tão poderosamente manifestados
pela Deidade na obra do universo. Isso desperta em nós um particular
interesse no drama cósmico anual que envolve a morte e a ressurreição
do Sol. A vida do Deus-Homem, Cristo-Jesus, foi moldada de
conformidade com a história solar e prenuncia de modo idêntico tudo o
que pode acontecer ao Homem-Deus, a quem Cristo-Jesus profetizou quando
disse: "As obras que Eu faço vós fareis também, e maiores ainda;
para onde Eu vou agora vós não podeis ir, mas depois podereis seguir-Me". A Natureza é a expressão simbólica de Deus. Ela nada faz em vão ou arbitrariamente, mas existe um propósito por trás de todas as coisas e de todos os actos. Por conseguinte, devemos estar alerta e considerar cuidadosamente os sinais nos céus, porque eles possuem um significado profundo e importante referentes às nossas próprias vidas. A compreensão inteligente desses propósitos capacita-nos a trabalhar mais eficazmente com Deus em Seus maravilhosos esforços para emancipar nossa raça da escravidão das leis da Natureza e, mediante essa liberação, alcançarmos a plena estatura de filhos de Deus, coroados de glória, honra e imortalidade, livres do poder do pecado, da doença e do sofrimento que agora encurtam nossas existências terrenas em razão da nossa ignorância e da inconformidade às leis de Deus. O propósito divino visa essa emancipação e, quer seja conseguida através do longo e tedioso processo evolutivo ou através do caminho muitíssimo mais curto da Iniciação, isso depende da nossa vontade de cooperar ou não. A maioria da humanidade atravessa a vida com olhos que não vêem e ouvidos que não ouvem. Segue absorvida em seus negócios materiais, comprando e vendendo, trabalhando e divertindo-se sem a devida apreciação ou compreensão dos propósitos da existência e, ainda que tais propósitos se tornassem claros, é provável que dificilmente se conformasse em virtude do sacrifício que isso envolve. Não é de se estranhar que Cristo se dirigiu especialmente
ao pobre e enfatizou a dificuldade do rico entrar no reino do céu, pois,
mesmo hoje, quando a humanidade já avançou dois milénios na escola da
evolução, vemos que a grande maioria ainda dá mais valor às suas
casas e terras, às suas roupas e chapéus, aos prazeres sociais, festas
e banquetes do que aos tesouros celestiais que se alcançam pelo serviço
aos outros e auto-sacrifício. Ainda que possam perceber
intelectualmente a beleza da vida espiritual, o desejo de alcançá-la
desvanece-se quando comparado ao sacrifício exigido para praticá-la.
Como o jovem rico, eles seguiriam voluntariamente Cristo, não fora a
necessidade de tanto sacrifício. Preferem prosseguir assim quando
percebem que o sacrifício é a única condição que os conduziria ao
discipulado. Portanto, para
tais pessoas, a Páscoa é somente uma ocasião de regozijo porque
representa o fim do inverno e o começo do verão, estação que
convida aos jogos e diversões ao ar livre (Hemisfério Norte). Mas, para aqueles que escolheram definitivamente a senda do
auto-sacrifício que conduz à libertação, a Páscoa é o sinal anual
que evidencia as bases cósmicas de suas esperanças e aspirações.
Como Paulo apropriadamente afirma no glorioso capítulo XV da Primeira
Epístola aos Coríntios: "Se Cristo não ressuscitou, é pois vã
a nossa pregação, é também vã a nossa fé". "Se somos
assim considerados falsas testemunhas de Deus, porque demos testemunho
contra Deus dizendo que ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou,
se os mortos não ressuscitam". "Porque, se os mortos não
ressuscitam, também Cristo não ressuscitou". "E,
se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, porque ainda permaneceis
nos vossos pecados". "Se esperamos
em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os
homens." "Se como homem lutei com as feras em Éfeso, que
vantagem tiro disto, se os mortos não ressuscitam?" "Mas
agora Cristo ressuscitou dos mortos, sendo Ele as primícias dos que
dormem". No Sol
da Páscoa, que no equinócio da primavera começa a percorrer os céus
setentrionais após verter sua vida na Terra, temos o símbolo cósmico
da veracidade da ressurreição. Quando o
considerarmos como um facto cósmico enquadrado na lei de analogia,
que relaciona o macrocosmo com o microcosmo, teremos compreendido que
algum dia alcançaremos a consciência cósmica e saberemos
positivamente e por nossa própria experiência que a morte não existe,
e o que isso parece, é apenas uma transição para uma esfera mais
subtil. E
um símbolo anual para fortalecer as nossas almas no afã das boas obras,
para que possamos
tecer o Dourado Manto Nupcial requerido para nos converter em filhos de
Deus no sentido mais elevado e mais santo. E literalmente
verdadeiro que enquanto não andarmos na luz, como Ele na luz está, não
seremos fraternais uns com os outros. Mas, fazendo sacrifícios e
prestando serviço altruísta e desinteressado para ajudar a emancipação
da raça humana, estamos assim construindo um corpo-alma de radiante luz
dourada, que é a substância especial emanada do e pelo Espírito do
Sol, o Cristo Cósmico. Quando essa substância dourada nos envolver com densidade suficiente, então
seremos capazes de imitar o Sol da Páscoa e pairar em esferas mais
elevadas. Com
esses ideais fortemente impressos em nossas mentes, a época da Páscoa
converte-se numa estação apropriada para revermos nossas vidas durante
o ano que passou e tomarmos novas resoluções que adiantem nosso
crescimento anímico no próximo ano. É uma época em que o símbolo do
Sol ascendente deve levar-nos a uma compreensão profunda de que na
Terra não somos mais que peregrinos e forasteiros; que, como espíritos,
nossa verdadeira pátria é o Céu; e que devemos prosseguir para
aprender as lições desta vida tão depressa quanto nos permitam os
caminhos apropriados. O Dia da Páscoa marca a ressurreição e libertação
do Espírito de Cristo dos planos inferiores, e essa libertação deve
lembrar-nos de buscar continuamente a aurora do dia em que estaremos
permanentemente livres das malhas da matéria do corpo de pecado e morte,
juntamente com todos os nossos irmãos em escravidão. Nenhum
aspirante sincero poderia conceber uma libertação que não incluísse
todos que estivessem
na mesma situação. Esta
é uma tarefa gigantesca. Enfrentá-la pode muito bem desalentar o mais
valente coração, de modo que se estivéssemos sozinhos não poderíamos
realizá-la, mas as Hierarquias Divinas, que têm guiado a humanidade no
caminho evolutivo desde o começo da jornada, ainda estão activas e
trabalhando connosco desde os mundos siderais e, com sua ajuda, seremos
futuramente capazes de conseguir o ressurgimento da humanidade como um
todo e alcançar uma condição individual de glória, honra e
imortalidade. Com esta enorme esperança dentro de nós, com esta grande
missão no mundo, trabalhemos como nunca para sermos melhores homens e
mulheres e, por nossos exemplos, possamos despertar nos outros o desejo
de levar uma vida que conduza à libertação. Capitulo XXII omissis …
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