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FRATERNIDADE ROSACRUZ in LUSITANIA Lusitano Centro Rosacruz Max Heindel Autorizado por The Rosicrucian Fellowship Rua de Cedofeita, 455 1º sala 8 * 4050-181 PORTO
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MÚSICA Terceira Estrofe do Hino Rosacruz de Abertura cantada por
todos os presentes. Cumpramos todos o nosso dever Do nobre e recto proceder Sem ódio por amor agir E nunca ao nosso dever fugir Sabendo por amor obrar E repetindo-o sem cessar O medo e o pecado assim, Iremos dominar enfim. RITUAL O leitor descobre o emblema e profere a Saudação
Rosacruz: Queridas Irmãs e Irmãos - "Que As Rosas Floresçam
Em Vossa Cruz". Todos respondem: "E na vossa também". Estamos agora no Solstício de Verão estação durante a
qual a manifestação física sobre a Terra atinge o seu máximo. Todos os anos uma onda espiritual de vitalidade penetra na
Terra por ocasião do Solstício de Inverno para impregnar as sementes
adormecidas na Terra e para dar nova vida ao mundo em que vivemos. Este
serviço é feito durante os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro,
enquanto o Sol transita pelos signos zodiacais de Capricornus, Aquarius
e Pisces. Do ponto de vista cósmico, o Sol nasce quando Virgo, a
Virgem Celestial, desponta no horizonte à meia-noite de 24 de Dezembro,
trazendo consigo a Imaculada Criança. Durante os meses que se seguem, o
Sol passa pelo violento signo de Capricornius onde, segundo o mito,
todos os poderes das trevas se concentram numa frenética tentativa de
matar o portador da Luz, o que é uma fase do drama solar, que é
representado misticamente na história do rei Herodes e na fuga do
Menino para o Egipto, para escapar à morte. Quando o Sol entra no signo de Aquarius, o aguadeiro,
em Fevereiro, temos o tempo das chuvas e das tempestades; e assim como o
Baptismo consagra misticamente o Salvador à sua obra de Serviço, assim
também as correntes de humidade que descem sobre a Terra amaciam-na,
para que possa produzir os frutos que preservarão as vidas dos que
vivem sobre ela. Vem depois a passagem do Sol pelo signo de Peixes. Nessa
ocasião, as reservas do ano precedente estão quase consumidas e o
alimento do homem é escasso. Temos então o longo jejum da Quaresma que
representa misticamente, para o aspirante, o mesmo ideal mostrado
cosmicamente pelo Sol. Há, nessa ocasião, o Carnaval, o
"carne-vale" dos latinos, que significa o adeus à carne, pois
todo aquele que aspira à vida superior, deve, em alguma ocasião, dizer
adeus à natureza inferior com todos os seus desejos e preparar-se para
a Páscoa que então se aproxima Em Abril, depois de o Sol cruzar o Equador Celeste e
entrar no signo de Aries, o cordeiro, a Cruz ergue-se como o símbolo místico
do facto que o candidato à vida superior deve aprender a renunciar ao
envoltório mortal e começar a subida ao Gólgota, "o lugar do crânio"
e daí atravessar o limiar do mundo invisível. Finalmente, imitando a
ascensão do Sol aos signos do céu setentrional, para permitir com os
seus raios quentes o crescimento das sementes no solo que foi
revitalizando pela onda Crística durante os meses de Dezembro, Janeiro
e Fevereiro, o candidato deve aprender que o seu lugar é com o Pai e
que por fim, deverá subir até esse exaltado lugar/ Assim é que, presentemente, durante a estação que
culmina a 21 de Junho, o Grande Espírito de Cristo atingiu o Mundo do
Espírito Divino, o trono do Pai. Durante os meses de Julho e Agosto,
enquanto o Sol está em Cancer e Leo, o Cristo está reconstruindo Seu
Espírito de Vida, veículo que Ele trará ao mundo e com ele
rejuvenescerá a Terra e os reinos de vida que evoluem sobre ela. Sem esta onda mística anual de energia vital do Cristo Cósmico,
a vida física seria uma impossibilidade. Não haveria pão nem vinho físicos,
nem a essência espiritual transubstanciada preparada alquimicamente com
o sangue do coração do discípulo. A existência física é a escola
ou laboratório no qual aprendemos a transmutar o metal básico das
nossas naturezas inferiores no brilho esplendoroso da Pedra Filosofal,
tornando assim possível a nossa libertação para esferas mais elevadas,
onde o nosso exaltado Ideal, o Cristo, está presentemente. Existem agentes por trás de todas as manifestações da
Natureza - inteligências de diferentes graus de consciência,
construtores e destruidores, que desempenham importantes papéis na
economia da Natureza. O Solstício de Verão é o tempo de actividade
dos duendes da terra e das entidades similares, no que se refere ao
desenvolvimento material no nosso planeta, como muito bem o mostrou
Shakespeare no seu imortal "Sonho de uma noite de Verão". Pela acção semi-inteligente dos silfos, são elevadas da
superfície do mar, as partículas extremamente divididas de água
evaporada, preparadas pelas ondinas. Os silfos transportam-nas tão alto
quanto podem antes que sobrevenha a condensação parcial e sejam
formadas as nuvens. Eles conservam consigo essas partículas de água até
serem forçados pelas ondinas a soltá-las. Quando falamos que está havendo um temporal, estão sendo
travadas batalhas na superfície do mar e no ar, algumas vezes com a
ajuda das salamandras que acendem as centelhas que unirão o hidrogénio
e o oxigénio separados, e enviam suas setas inspiradoras de medo, em
ziguezague, pelos céus escuros acompanhadas dos enormes estrondos de
trovão que reboam na atmosfera, enquanto que as ondinas triunfalmente,
arremessam as gotas de água recuperadas à terra, para serem novamente
devolvidas ao seu elemento materno. Os pequenos gnomos ocupam-se com as plantas e com as
flores. É seu serviço tingi-las com as inúmeras matizes de cores que
deleitam nossos olhos. Eles também talham os cristais em todos os
minerais e modelam as preciosas gemas que brilham nos diademas de ouro.
Sem eles não haveria ferro para nossas máquinas, nem ouro para comprá-las;
estando presentes em toda parte e a proverbial abelha não é mais
operosa do que eles; à abelha, no entanto, é dado crédito pelo
trabalho que faz, enquanto que os pequenos Espíritos da Natureza que
representam tão importante papel no serviço do mundo, sao
desconhecidos, menos para uns poucos que são chamados de loucos ou
sonhadores. No Solstício de Verão as actividades físicas da
Natureza estão no seu máximo, e por isso a "Noite de São Jogo"
é o grande festival das fadas que trabalham na construção do universo
material, que alimentam o gado, que amadurecem o grão e que saúdam com
alegria e agradecem a crista da onda de força, que é a ferramenta que
usam para modelar as flores, então estonteante variedade de delicadas
formas conforme seus arquétipos e para tingi-las de inúmeras matizes
que fazem a delícia e o desespero dos artistas! Nessa grandiosa noite, todos esses pequenos servidores reúnem-se
para o Festival das Fadas, vindos dos pântanos e das florestas, dos
vales e das clareiras. Realmente eles cozinham e fazem os seus alimentos
etéreos e posteriormente dançam em êxtases de alegria - a alegria de
terem cumprido suas importantes tarefas na economia da Natureza. É um axioma científico que a natureza não tolera nada
que não tenha seu uso; os parasitas e os zânganos são uma abominação;
o órgão que se tornou inútil, atrofia-se: assim acontece com a perna
ou com o olho que não são mais usados. A Natureza tem serviço a fazer
e exige o trabalho de todos para que justifiquem sua existência e para
que continuem fazendo parte dela. Isto aplica-se tanto à planta e ao
planeta como ao homem, aos animais e também às fadas. Todos têm seu
serviço a cumprir; todos são trabalhadores e suas actividades são a
solução para muitos dos múltiplos mistérios da Natureza. Devemos tentar compreender perfeitamente estes
ensinamentos a fim de que possamos aprender a apreciar esta estação do
ano com exactidão. Que calamidade cósmica seria se nosso Pai Celestial
deixasse de prover os meios para o nosso sustento e existência física,
todos os anos! O Cristo do ano passado não nos poderá salvar da fome física
assim como a chuva que caiu no último ano não poderá molhar o solo
para inchar as milhões de sementes que agora repousam na terra à
espera das actividades germinais da Vida do Pai, para começarem a
crescer; o Cristo do ano passado não poderá novamente acender em
nossos corações as aspirações espirituais que nos incitam a avançar
no caminho como também o calor do último Verão não nos poderá
aquecer agora. O Cristo do ano passado deu-nos o Seu Amor e a Sua Vida
até ao último alento, sem medida nem limite; quando Ele nasceu na
Terra, no último Natal, Ele dotou de vida as sementes adormecidas que
cresceram e gratuitamente encheram os nossos celeiros com o pão da vida
física; Ele prodigalizou sobre nós o amor que o Pai Lhe deu e quando
esgotou totalmente Sua Vida, Ele morreu na Páscoa para novamente subir
ao Pai, como um rio, por evaporação, sobe ao céu. Mas o Amor Divino
circula interminavelmente; assim o nosso Pai Celeste ama-nos como um pai
ama seus filhos, pois Ele conhece a nossa dependência e a nossa
fraqueza física e espiritual. Devemos portanto, aproveitar vantajosamente as
oportunidades que nos são oferecidas nesta estação que hoje se inicia
para que a próxima vinda do Espírito de Cristo nos encontre melhor
adaptados para responder com maior facilidade às poderosas vibrações
espirituais com as quais seremos então banhados. Concentremo-nos agora sobre Amor Divino e Serviço. CONCENTRAÇAO (10 minutos) MÚSICA Hino Rosacruz de Encerramento. O leitor cobre o emblema e profere a seguinte exortação
de despedida. "E agora, queridas Irmãs e Irmãos, que vamos partir
de volta ao mundo material, levemos a firme resolução de expressar, em
nossas vidas diárias, os elevados ideais de espiritualidades que aqui
recebemos, para que, dia a dia, nos tornemos melhores homens e mulheres,
e mais dignos de sermos utilizados como colaboradores conscientes, na
obra benfeitora dos Irmãos Maiores, em Serviço da Humanidade".
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