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FRATERNIDADE ROSACRUZ in LUSITANIA Lusitano Centro Rosacruz Max Heindel Autorizado por The Rosicrucian Fellowship Rua de Cedofeita, 455 1º sala 8 * 4050-181 PORTO
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O VEGETARIANISMO NA
EDUCAÇÃO
HIPÓCRATES “ Que o teu
alimento seja o teu medicamento” I Sendo o Amor a solução para todos os problemas; ele será a base da Futura Educação, onde o vegetarianismo, como sistema pleno de
valores éticos, irá ser um dos
pilares libertadores. Cada vez mais
se fala na educação como a base da renovação do ser humano, fonte
para uma melhor civilização. Educar é libertar
as potencialidades que cada ser humano tem em seu interior e que estão
mais ou menos latentes, de modo a tornarem-se dinâmicas, inovadoras,
livres e fraternas, iluminando o caminho para a Unidade da Vida. Ao destruirmos as árvores,
ao envenenarmos a água, o ar e a terra com produtos tóxicos, ao
matarmos os animais, estamos destruindo a Natureza no seu maravilhoso e
sábio conjunto, ao qual pertencemos. Logo estamos destruindo-nos a nós
mesmos. Como o que semeamos,
colhemos, quando vivemos contra as Leis da Natureza, estamos semeando
ventos, logo vamos colher tempestades. Estas podem ser em alterações
climatéricas, como em doenças, insegurança, fome, e assim por diante. Este estado já está
em ação. Muitos seres humanos já estão sentindo esta dolorosa
realidade. Basta ter olhos e ter coração. Aumentam as áreas
desérticas onde eram semeados trigo, milho e outros cereais desde os
dos EUA até à Rússia. Isto é muito grave e mais grave ainda quando
estes produtos estejam sujeitos a mercados financeiros! Eis mais uma
face desta monstruosa civilização. Chegámos ao ponto
de ver que aplicar capitais na bolsa nesta área alimentar dá mais
lucros do que no ouro! Basta de
monstruosidade. Na medida em
que o tempo passa, também começam a passar as teorias mais ou menos
cristalizadas dos omnívoros. Em vários países aumentam, com frequência
as provas científicas sobre o valor do vegetarianismo na prevenção e
no tratamento. Remar
contra a Verdade ou somos dogmáticos, ou escolásticos, ou estamos
dominados pelo nosso egoísmo e materialismo. Em todos os casos estamos
retrogradando como as regiões, os povos que não souberem evoluir. Como tudo tem o seu
tempo, é tempo de o vegetarianismo, como filosofia de vida humanista,
fazer parte dos sistemas educativos, como meio para fomentar os valores
éticos, a paz, a fraternidade e a melhoria da capacidade intelectual. II A maioria das grandes figuras da História da Humanidade foram ou são vegetarianas. Nas suas Escolas ensinaram esta filosofia de valores desde Pitágoras a Gandhi. Albert Einstein
defendeu que na medida em que o ser humano deixar de comer carne, a sua
mente será mais lúcida, afinal mais uma douta opinião sobre o que
antes defendemos. Os argumentos
contra este sistema de vida alimentar, ou contra o seu uso na alimentação
infantil não têm razão de ser; ao invés, este regímen é benéfico
em todas as idades do ser humano, e especialmente na fase da gravidez
como na infantil. Sabemo-lo até por
experiência própria, educámos os nossos filhos por este sistema com
efeitos altamente benéficos, incluindo para a saúde, pois quando crianças
foram sempre saudáveis, como dos melhores alunos nos diversos graus de
ensino. Como disse Paracelso,
as teorias têm de vir da prática e não o contrário. Por isso quem não
tenha saber experimentado, será melhor em primeiro lugar libertar-se do
conhecimento de sebenta, mais ou menos escolástico. Em vários países,
desde a Inglaterra, à Alemanha, Espanha, França, Dinamarca, e outros
países, como nas Américas, aumenta o número de crianças educadas
neste regímen. Aliás, nas Escolas da Inglaterra, país pioneiro nos
direitos humanos, também o tem sido nesta área, pois as crianças
podem escolher este regímen alimentar nos seus Estabelecimentos de
Ensino. Urge difundir
esta norma em todos os restantes povos, começando por casa, pela U.E.,
como nos outros países europeus e nos restantes continentes. Começar por esta
base já será algo positivo, mas temos de avançar, progredir. Chegou a Hora
de, repito, incluir este regímen na instrução desde o inicio, sem
nada impor, há que englobar nos sistemas de ensino, o nutricionismo,
numa base de alimentação racional, e ao mesmo tempo na vegetariana e
cada qual seguirá o que entender. Nada deve ser
imposto. O tempo se
encarregará de nos conduzir à vivência desta filosofia a nível
universal. Só
que tudo tem o seu tempo. Não será neste século, contudo, ao longo
dele irão ser dados passos gigantescos rumo ao vegetarianismo, por vários
motivos, desde a saúde, ao meio ambiente, à economia, à paz e segurança. Mas, comecemos
por ensinar as crianças a amarem os ninhos das irmãs aves, vendo-as
com muito carinho, são as suas casas, os ovos são fontes de vida,
deles sairão os seus amados filhos e quando os roubam ou matam elas
sentem muita dor. Neste campo, como em
todos, temos de dar o exemplo. As aves têm
uma função muito valiosa para agricultura biológica, para a defesa do
meio ambiente. III S e quisermos evitar maiores e mais graves desastres ecológicos, urge mudar de hábitos alimentares: urge ser vegetariano e até passar a frugívoro.
Voltando à educação
alimentar da criança, as provas dos efeitos benéficos do regímen
vegetariano são cada vez mais conclusivas, mais abrangentes desde a saúde
até ao desenvolvimento intelectual. Uma das
Universidades mais conceituadas a nível internacional é a de
Southampton na Inglaterra. Graças às investigações sobre esta área,
em mais de oito mil pessoas de ambos os sexos, com mais de 30 anos em
que Quociente de Inteligência (QI) há sido analisado quando tinham 10
anos, revelou que os vegetarianos tinham subido mais 5 pontos que os não
vegetarianos. Este estudo foi publicado no British
Medical Journal, 15 de Dezembro de
2006. Um dos mais ilustres
homens de Estado americano e cientista, Benjamim Franklin, (1707-1790)
grande defensor do vegetarianismo, afirmou que este regímen contribuía
para uma mente mais viva, com maior capacidade de compreensão e para um
espírito com ideias mais claras. Uma das suas invenções pouco
comunicadas foi um instrumento musical, harmónica de vidro, que mais
tarde o grande compositor rosacruciano, Mozart, com o seu amigo médico
e rosacruz Mesmer, em trabalho de grupo, melhoraram-no e usaram-no em
composições musicais para obter efeitos benéficos na saúde. Como aumentam os
argumentos positivos deste regímen, e face ao estado do planeta Terra e
não só, urge mudar de rumo na educação alimentar, o que está sendo
já feito, contudo, temos de acelerar para bem de toda a criação. O
vegetarianismo como filosofia de vida encerra ideais de defesa do meio
ambiente, de fraternidade, de amor aos animais, como incentiva a cooperação
em vez da competição; uma vida simples como existe nas Leis da
Natureza, em vez desta civilização de consumo infinito num planeta que
é finito. Estes e outros
factores benéficos devem ser cada vez mais ponderados na concepção
dos programas educativos escolares. Cabe aos pais a nobre responsabilidade de educar. Cabe também aos
professores a nobre missão de educar, até porque na sua maioria também
são pais, o que por vezes, alguns políticos se esquecem…defenderem a
mudança de hábitos alimentares, pelo menos que os educandos recebam
aulas para uma alimentação equilibrada e o mais regeneradora possível.
Cabe às Associações
de Pais, estamos ligados à criação de duas delas, a missão de ajudar
à concretização deste ideal. Cabe aos Sindicatos
darem também o seu contributo. Cabe aos políticos
a grande responsabilidade em legislar no sentido de serem fomentados os
valores éticos e libertadores, que ajudem à prevenção da enfermidade,
cujos efeitos benéficos em todos os outros aspectos da vida são
evidentes, desde o estudo, à capacidade de trabalho, como a renovação
dos sistemas educativos. Para uma educação
integral, para uma formação mais profunda, é necessário a introdução
do nutricionismo na instrução e entre ele os ideais do vegetarianismo.
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